Quem foi:Ele foi um dos maiores vultos da literatura da Renascença.Nascido em 04 de fevereiro de 1524,em local incerto(Lisboa ou Coimbra),filho de uma família de pequena nobreza,não se pode aceitar que não tenha sido uma educação formal de qualidade,tendo em vista a universalidade do conhecimento da sua obra,particulamente da épica.
Estudou em Coimbra.Frequentou a corte e a boêmia lisboeta,onde o gênio forte e aventureiro o marcaram e conseguiram o cognome de ''o trinca-ferros com o que passou a ser conhecido.Envolvido em brigas e confusões, acabou embarcado para o serviço militar nas índias-Portugal então estava empenhado na expansão ultramarina-e passou cerca de vinte e cinco anos longe da pátria,chorando o "exílio amargo e o gêni sem ventura.
Quando regressou a Portugal com escala em Moçambique, onde se demorou alguns anos e onde Diogo do Couto,seu grande admirador,o foi encontrar tão pobre que "comia de amigos".Depois desse longo desterro,voltou a Lisboa, por obra e graça do acaso e da ajuda de amigos, em 1569 ou 1570. Dois anos mais tarde publicou Os Lusíadas, que por si só vale por uma literatura inteira. Dom Sebastião, a quem é o poema dedicado, galardou-o por três anos com uma tença anual de 15.000 réis. Mas o poeta morreu na miséria, num leito de hospital.
AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER
Amor é fogo que arde sem se ver
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence,o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário